quarta-feira, 25 de abril de 2012

sonhos cor-de-rosa

Escreveria sobre mil e um toques, sobre tudo o que me passava noite sobre noite pela cabeça; as vezes que olhei pela janela, tentando obter algo do céu; obtendo algo que nunca pelas mil vezes que olhasses na minha direção irias conseguir, sequer tocar ou deixar de permanecer boquiaberto com a beleza de algo tão raro, conquistando vários caminhos, sem dó de cabeças pisadas, corpos esmagados como que por punidos estivessem com tanta cortesia dentro das suas memórias: liberdade.
Todas as vezes em que os lençóis e o seu reino de paixão foram meus, não apenas meus; a dor, a melhor dor que já alguém possa ter vindo a descobrir. Lembro-me como se fosse hoje, agora! Todos os puxões que não foram dados por falta de coragem, por falta de consentimento quanto à verdade, cruel e pura? Não sei. Estou a passar pelo mesmo caminho pelo qual segui, reverti o tempo e nele acabei por me perder, estou perdida.
Vejo do mesmo ângulo, olho na mesma direção, respiro do mesmo ar, caminho sobre o horizonte que fala-mos vezes sem conta, subitamente, não nos reencontramos e assim acaba algo que nunca chegou a começar; desavenças com nexo, abraços com paixão, sem recordações passadas, materialista! Não te reconheço, e era tudo tão bonito.
Acordei, a sorrir, vi-me ao espelho; encontrava-me mais bela que nunca, e tu? Eras alguém ainda mais belo, forte, protetor e corajoso; com pura adrenalina. ‘Bom dia meu amor’.